28 de julho de 2010

Os homens que não amavam as mulheres



Vem da Suécia um dos maiores êxitos no gênero de mistério dos últimos anos: a trilogia Millennium, da qual o romance Os homens que não amavam as mulheres, é o primeiro volume.

As três obras da saga (o segundo, A menina que brincava com fogo, e o terceiro, A rainha do castelo de ar se tornaram um dos maiores sucessos do mercado editorial do mundo, vendendo mais de dez milhões de exemplares. Seu autor, Stieg Larsson, jornalista e ativista político, morreu subitamente em 2004, aos 50 anos, vítima de enfarte e não pôde desfrutar do sucesso estrondoso de sua obra. Seus livros alcançaram o topo das vendas nos países em que foram lançados e receberam críticas entusiasmadas.

Um dos segredos de tanto sucesso é a forma original com que Larsson engendra a trama, conduzindo-a por variados aspectos da vida contemporânea: do universo muitas vezes corrupto do mercado financeiro à invasão de privacidade, da violência sexual contra as mulheres aos movimentos neofascistas e ao abuso de poder de uma maneira geral.

Outro é a criação de personagens extremamente bem construídos e originais, como a jovem e genial hacker Lisbeth Salander, magérrima, com o corpo repleto de piercings e tatuagens e comportamento que beira a delinquência. O terceiro é a maestria em conduzir a narrativa, repleta de suspense da primeira à última página.

E não é só em Hollywood que best-sellers ganham adaptações para o cinema. O primeiro capítulo da saga nórdica estreou na Suécia em fevereiro deste ano e já foi exibido em boa parte da Europa, com ótima recepção por onde passou, principalmente na Espanha. A versão cinematográfica dos livros subsequentes já foram lançados por lá. O primeiro filme já estreiou no Brasil.



Edição: Lena

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